sábado, 27 de agosto de 2011

bem?

Esse medo de amar que devora e aflora tudo o que foi construído. 
Aquela amizade (lê-se cumplicidade), estava a devorar todos os seus pensamentos. Mas eu nunca sentir isso. Será que devemos arriscar? - ela questiona.
O cheio, o abraço, o gosto estava entranhado em suas lembranças e parecia que nunca mais iria sair dali. Os dois transformam-se em válvulas de escape, queria torna-se isso ainda mais intenso.
O bom e velho dialogo estava a ficando serio demais. As palavras soavam como declarações de amor e de prazer. Os beijos estavam a se transformar em singelos gestos de carinho e compreensão. 
Será que estou amando? - ela, assustada, pergunta ao seu inconsciente. Este, que por sua vez, oculta-se para não se comprometer com a situação.
Ela não sabe amar? Ela tem medo de amar? Será que ela gosta de amar?
Ele estava fazendo-a bem, ele compreendia todas as suas manias de ser complicada. Ele queria tê-la e senti-la por dentro.
Agora ela não sabe o que fazer. Com aquele velho medo de entregar-se e sentir-se amada




Basta ver

O reflexo dos seus olhos
Bem nos meus
Com esse calor que deu para entender
Que o coração não mente
Que afortunadamente
Me faz bem.

[Luiza Possi - Me Faz Bem]



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